Do Oriente ao Ocidente, o costume milenar da cremação
Mais do que uma alternativa ao cemitério tradicional, o columbário representa uma nova forma de presença e recordação. Trata-se de um espaço compacto, silencioso e simbólico — muitas vezes integrado a um parque memorial .
6/17/20251 min read


Do Oriente ao Ocidente, o costume milenar da cremação
A cremação é uma prática ancestral. Registros apontam sua presença em rituais fúnebres desde 3.000 a.C., entre povos da Europa, da Ásia Central e do Mediterrâneo.
Na Roma Antiga, columbários subterrâneos eram comuns e usados tanto por famílias abastadas quanto por coletivos — locais de memória compartilhada.
Nas tradições dármicas (como hinduísmo, budismo e xintoísmo), a cremação sempre teve profundo valor espiritual. No hinduísmo, simboliza a liberação da alma (moksha) rumo a um novo ciclo. No budismo, representa a impermanência da forma e o desapego como parte da jornada. No xintoísmo japonês, é uma prática de purificação e devolução do corpo ao estado elemental (fumaça e cinza).
Já em tradições abraâmicas como o cristianismo e o judaísmo, a cremação foi historicamente evitada. A crença na ressurreição corporal moldou séculos de enterros tradicionais. Apenas em 1963 a Igreja Católica passou a permitir a cremação. O espiritismo a aceita com recomendações de tempo mínimo. No islamismo e no judaísmo ortodoxo, a prática ainda é tradicionalmente rejeitada.
A cada dia, mais pessoas optam pela cremação como forma de despedida. O columbário surge como um espaço onde não apenas se guardam as cinzas, mas onde também se preservam as memórias.

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